quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mídia

Com o poder de influência que a mídia possui, não impulsiona os jovens para os valores que mantêm sua dignidade, porque se eles tomassem consciência do quanto são manipulados, o mercado não teria para quem vender seus produtos.  A mídia captura sua vontade para que ele consuma uma falsa identidade, operando no desejo e, sobretudo, no inconsciente. A que ponto chegamos? Em uma fase da humanidade em que se diz existir a liberdade de escolha.A mídia manipula a mente dos jovens para que estes comprem o produto do anunciante . E vai mais além, tornando isso uma regra, um código de conduta e inclusão. Censura não é a solução, mas conscientização é a palavra. Deve-se mostrar ao jovem que ele não precisa de tudo o que é anunciado e fazê-lo perceber que a inclusão em um grupo não deve depender de aquisições da moda e, sim, da afinidade de gostos e idéias. Idéias próprias, não as concepções pré-fabricadas da mídia. Fazer uso da mídia, instrumento que como qualquer outro interfere nas relações humanas, faz parte do processo de formação e desenvolvimento do sujeito e pode ser algo muito positivo desde que este ato de consumir o que é proposto por ela sem questionamentos se torne um hábito nocivo. Esta acomodação do expectador-consumidor é o que faz as classes trabalhadoras continuarem como tais, pois segundo Marx só o conhecimento é capaz de libertar o homem. Podemos concluir com esta pesquisa que o homem é sim influenciado pela mídia mesmo que em sua maioria o indivíduo não percebe ou não reconhece. A mídia influencia na política, nos hábitos, no consumo e no "desconhecimento" de determinados fatos que são importantes para a processo de libertação do homem.

Adriana Silveira - aluna 1º D

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